Vamos revoltar-nos contra a barbárie imperialista, pela paz e por um mundo sem exploração

10/05/2019 23:17
Photo: Dunia Álvarez Palacios

Um abraço entre irmãos de todo o mundo foi o encontro de solidariedade

Internacional, pela paz mundial e contra a guerra, realizado na quinta-feira, 2 de maio, na capital cubana, onde foi aprovada uma declaração de solidariedade internacional e para a paz mundial, no qual a Lei Helms-Burton foi condenada, bem como se exigiu a cessação do injusto bloqueio econômico, comercial e financeiro, imposto pelo governo dos EUA a Cuba por 60 anos e a devolução do território ocupado ilegalmente pela Base Naval em Guantánamo.

A Declaração busca a solidariedade internacional para denunciar a violação da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional por parte das novas sanções contra Cuba e ratifica o apoio aos povos que lutam por sua soberania e a livre autodeterminação.

«Vamos revoltar-nos contra a barbárie imperialista, pela paz e por um mundo sem exploração, conclui o documento.

VAMOS COMEÇAR A ANDAR, COM TODAS AS BANDEIRAS

«Não importa o quão escuro seja o caminho, a resposta do povo cubano será resistir e sempre haverá uma vitória», reiterou o presidente do Instituto de Amizade cubana com os povos (ICAP), Fernando González Llort, que fez um apelo a organizar o «Encontro Hemisférico Antiimperialista da Solidariedade, pela democracia e contra o neoliberalismo», a ser realizado em Havana a partir de 1º a 3 de novembro.

A convocação afirma que "sem negligenciar ou fugir das agendas específicas dos múltiplos processos de luta e articulação, das quais nossas organizações e movimentos formam parte, estamos cientes de que não será possível enfrentar os inimigos de nossos povos isolados e dispersos».

Portanto, convocamos «redes e plataformas do continente, aos movimentos populares e forças políticas de esquerda, ao movimento de solidariedade, os movimentos de camponeses, de mulheres e feministas, sindicalistas e trabalhadores excluídos, ambientalistas, jovens e estudantes, movimentos ecumênicos, indígena, étnicos e territoriais, lgtbi... e a todos os setores comprometidos com processos de luta para deter o avanço da direita neoliberal, para construirmos e defendermos um projeto de emancipação comum».