Revolução cubana, legado de continuidade

01/01/2018 23:17

 

Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate (Fotos Públicas)
  

Començava então o caminho difícil de fazer uma Revolução, de construir com todos e para o bem de todos, sobre as bases da alegação de defesa de um Fidel jovem que assaltara o Moncada, um dos quartéis militares mais importantes do país, no centenário de José Martí.

Agora, em 2018, também se completarão os 165 anos do natalício do Apóstolo, inspiração do espírito humanista e profundamente anti-imperialista do projeto social cubano, porque é preciso impedir que o gigante das sete léguas caia com mais essa força sobre nossas terras da América.

Serão então as luzes do porvir as que brilharão ao amanhecer deste outro primeiro de janeiro, iguais àquelas que despertaram Carlos Manuel de Céspedes em 10 de outubro de 1868, há 150 anos, para convidar os que até aquele instante eram seus escravos a se somarem à luta.

Continuidade, legado que se cultivou de mão em mão em várias gerações de cubanos e cubanas, os mesmos que hoje enfrentam os desafios que a construção de uma sociedade própria, genuína, próspera, sustentável impõe… aquela que aspira a ser a mãe onde cresçam seus filhos, que farão, por sua vez, os caminhos de seus filhos.

Estão próximas as luzes de outro primeiro de janeiro, e outra será a Serra na qual lutar, e outro o céu por conquistar. O gigante continua com suas botas de sete léguas e ânsias imperialistas, a Nossa América ainda se estremece desde o Rio Bravo até a Patagônia, a paz vive ameaçada em mais de um rincão do planeta, a Pátria mais do que nunca necessita ser humanidade.

Cuba entra no 60º ano da sua Revolução, esta que seus homens e mulheres vivem cotidianamente, esta que faz cada qual desde sua singularidade, uma obra que soma muitos, para convertê-la então em riqueza infinita que desborda os limites de uma Ilha que descansa nas águas cálidas do Caribe.



 

 *Arlin Alberty Loforte é jornalista cubana.

Fonte: Gramma, via Resistência
Tradução da redação do Resistência