Gestão governamental em Cuba: dos pilares à estratégia

06/01/2019 21:40

Granma apresenta, em uma breve sequência, as questões defendidas no Conselho de Ministros que encerrou o ano 2018, e continuarão marcando o trabalho do governo, pela importância que têm na agenda de um país que cresceu em mais de 60 anos da Revolução.

"VAMOS por mais" não é um slogan, mas sim a frase que resume a projeção de um exercício governamental que apoia sua gestão nos quatro pilares seguintes, apresentados pelo presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Miguel Díaz-Canel, na entrevista concedida em setembro a Patricia Villegas, presidenta da rede multinacional Telesur:

- Responder ao mandato do povo e para o povo, portanto, os diretivos têm de ser capazes e responsáveis ​​para prestar contas de sua gestão perante ele.

- Estabelecer uma conexão, debate e diálogo permanente com a população e que os gestores, portanto, estejam lá onde há mais complicações.

- Levar em conta que as soluções para os problemas que temos são muito complexas, portanto, não podemos falar de uma alternativa, sempre temos que encarar cada complexidade com várias alternativas.

- Usar a comunicação social como uma ferramenta de trabalho.

Portanto, no Conselho de Ministros que encerrou 2018, o presidente parou nas projeções estratégicas que vão redimensionar, com base nessas fundações, o ano que acaba de começar, descrito pelo nosso presidente, nesse mesmo cenário, como «desafios e vitórias».

O Granma Internacional apresenta, em uma breve sequência, as questões defendidas naquele órgão que continuarão marcando o trabalho do governo, pela importância que têm na agenda de um país que cresceu nos 60 anos da Revolução.

- Desagregar o Plano da Economia de 2019 de forma ordenada e ágil, com a participação dos trabalhadores e a liderança dos principais diretivos.

- Avançar no processo de informatização, não só com a presença dos líderes fundamentais do país nas redes sociais, mas com a atualização dos sites das agências, porque é outro espaço importante para informar o povo.

- Continuar oferecendo, através dos ministros e suas equipes de trabalho, informações à mídia e iniciar um programa para abordar sistematicamente questões relacionadas à agenda do governo na televisão.

- Integrar as universidades na busca de soluções para os problemas do país e melhorar a interação entre ministros e faculdades.

- Defender a ética que deve caracterizar o trabalho dos líderes e o contato permanente com o povo.

- Refletir a atmosfera de ordem, harmonia e limpeza que deve prevalecer nas instituições do Estado. Sem desperdício, com austeridade, é preciso manter uma imagem limpa e cuidadosa.

- Cumprir com os regulamentos que acabam de entrar em vigor para continuar ordenando o trabalho do setor não-estatal.

- Apoio de todas as instituições ao amplo processo legislativo que será implantado após a aprovação da nova Constituição.

- Fortalecer a cadeia do turismo com os demais setores da economia.

- Incentivar boas experiências em exportação e promover essa projeção em novos setores, bem como pensar como um país para defender, entre todos, os principais processos econômicos e financeiros.

- Priorizar, no âmbito das ações da Controladoria Geral da República e do Sistema Nacional de Auditoria em 2019, o acompanhamento de investimentos e exportações, a substituição de importações e os vínculos produtivos.

- Estabelecer como questões complementares de todas as auditorias, o uso e destino dos combustíveis, a contratação, a análise dos custos, o fortalecimento da contabilidade e o uso de inventários.

- Tornar o Plano Nacional de Ordenamento Territorial um instrumento de trabalho, que inclui uma série de políticas destinadas ao desenvolvimento do país, que foi aprovado pelo Conselho de Ministros.

- Apresentar o tema da atenção, processamento e resposta às questões formuladas pelas pessoas nos conselhos de administração dos organismos da Administração Central do Estado e dos Conselhos Provinciais de Administração, que devem elaborar um plano de medidas para priorizar e dar a devida resposta às propostas da população.

Fonte: Vermelho
https://www.vermelho.org.br/noticia/317871-1