Cuba denuncia decisão “inaceitável” dos EUA de expulsar diplomatas

08/10/2017 17:12

 

Chancelaria de Cuba
O chanceler qualificou como "precipitada" a decisão dos EUA de expulsar os diplomatas cubanos de WashingtonO chanceler qualificou como "precipitada" a decisão dos EUA de expulsar os diplomatas cubanos de Washington


O chanceler cubano denunciou a decisão que considera “inaceitável” do governo dos Estados Unidos de expulsar os diplomatas de seu país de Washington em resposta a supostos “ataques acústicos” contra funcionários estadunidenses na ilha. 

“Uma vez mais o governo dos EUA, em uma ação sem justificativas, decidiu pela expulsão de 15 funcionários da embaixada de Cuba em Wahsington”, denunciou o ministro das Relações Exteriores. A chancelaria “protesta energicamente e denuncia esta decisão infundada e inaceitável, assim como o pretexto utilizado para justifica-la”, afirmou.

Rodriguez indicou que “é infundado afirmar que Cuba não adotou todas as medidas adequadas para prevenir alegados incidentes contra diplomatas dos EUA”. Acusou ainda o país norte-americano de responder “de maneira precipitada, inapropriada e irreflexiva”, sem ter terminado a investigação sobre o caso dos supostos “ataques acústicos” contra seus representantes em Havana. 

O ministro garantiu que a investigação sobre os “ataques acústicos” está se desenrolando da melhor forma possível e até agora não existem evidências sobre a ocorrência. 

“As informações entregues pela parte estadunidense levaram o comitê de especialistas cubanos a concluir que não são suficientes e que o principal obstáculo para o esclarecimento dos incidentes é a falta de acesso direto aos afetados e aos médicos que os examinaram. A entrega tardia de evidências e a carência de valor, a ausência de uma informação primaria fiel e contrastável, e a impossibilidade de realizar intercâmbios com especialistas dos EUA com conhecimento sobre os fatos desta natureza e de tecnologia que possa ter sido empregada são um empecilho para a investigação”, afirmou o ministro. 

Rodríguez também assegurou que Cuba cumpre com seriedade e rigor suas obrigações com a Convenção de Viena. Além disso, a ilha tem atuado com “profissionalismo e rapidez para esclarecer os incidentes”. Além disso, foram reforçadas as medidas de proteção aos diplomatas norte-americanos na ilha até que as investigações sejam concluídas. 

Por fim, o ministro deixou claro que Cuba jamais promoveu ou promoverá ataques de nenhuma natureza contra quem quer que sejam os diplomatas instalados em seu território e tem total interesse em elucidar o caso.
 
 

Do Portal Vermelho, com Telesur

 
Chancelaria de Cuba
O chanceler qualificou como "precipitada" a decisão dos EUA de expulsar os diplomatas cubanos de WashingtonO chanceler qualificou como "precipitada" a decisão dos EUA de expulsar os diplomatas cubanos de Washington

O chanceler cubano denunciou a decisão que considera “inaceitável” do governo dos Estados Unidos de expulsar os diplomatas de seu país de Washington em resposta a supostos “ataques acústicos” contra funcionários estadunidenses na ilha. 

“Uma vez mais o governo dos EUA, em uma ação sem justificativas, decidiu pela expulsão de 15 funcionários da embaixada de Cuba em Wahsington”, denunciou o ministro das Relações Exteriores. A chancelaria “protesta energicamente e denuncia esta decisão infundada e inaceitável, assim como o pretexto utilizado para justifica-la”, afirmou.

Rodriguez indicou que “é infundado afirmar que Cuba não adotou todas as medidas adequadas para prevenir alegados incidentes contra diplomatas dos EUA”. Acusou ainda o país norte-americano de responder “de maneira precipitada, inapropriada e irreflexiva”, sem ter terminado a investigação sobre o caso dos supostos “ataques acústicos” contra seus representantes em Havana. 

O ministro garantiu que a investigação sobre os “ataques acústicos” está se desenrolando da melhor forma possível e até agora não existem evidências sobre a ocorrência. 

“As informações entregues pela parte estadunidense levaram o comitê de especialistas cubanos a concluir que não são suficientes e que o principal obstáculo para o esclarecimento dos incidentes é a falta de acesso direto aos afetados e aos médicos que os examinaram. A entrega tardia de evidências e a carência de valor, a ausência de uma informação primaria fiel e contrastável, e a impossibilidade de realizar intercâmbios com especialistas dos EUA com conhecimento sobre os fatos desta natureza e de tecnologia que possa ter sido empregada são um empecilho para a investigação”, afirmou o ministro. 

Rodríguez também assegurou que Cuba cumpre com seriedade e rigor suas obrigações com a Convenção de Viena. Além disso, a ilha tem atuado com “profissionalismo e rapidez para esclarecer os incidentes”. Além disso, foram reforçadas as medidas de proteção aos diplomatas norte-americanos na ilha até que as investigações sejam concluídas. 

Por fim, o ministro deixou claro que Cuba jamais promoveu ou promoverá ataques de nenhuma natureza contra quem quer que sejam os diplomatas instalados em seu território e tem total interesse em elucidar o caso.
 

Do Portal Vermelho, com Telesur