14/04/2018 12:16
O governo de Cuba se pronunciou na manhã deste sábado (14) sobre o ataque dos Estados Unidos, França e Reino Unido contra a Síria. A ilha comunista condenou as ações de guerra contra as instalações militares e civis sírias.
Reprodução
O governo de Cuba, como signatário e membro da Convenção sobre Armas Químicas, condena o uso destas e outras armas de extermínio em massa
O governo de Cuba, como signatário e membro da Convenção sobre Armas Químicas, condena o uso destas e outras armas de extermínio em massa
Em documento oficial, o governo de Cuba expressou sua “mais enérgica condenação ao novo ataque perpetrado pelos Estados Unidos e alguns de seus aliados, na noite desta sexta-feira (13), contra instalações militares e civis na Síria”.
O pretexto usado pelos Estados Unidos desta vez foi o mesmo que já serviu para destruir outros países, entre eles, o Iraque. Washington acusa a Síria de ter e manipular armas químicas contra os civis. Porém, não tem como provar tal informação, ainda assim, coordenou este grave ataque com mísseis contra a nação síria.
“Esta ação unilateral, à margem do Conselho de Segurança das Nações Unidas, constitui uma flagrante violação dos princípios do Direito Internacional e da Carta desta organização e constitui um atropelo contra um Estado soberano, que agudiza o conflito no país e na região”, denuncia o governo cubano.
Cuba ressalta que a Organização de Proibição de Armas Químicas (OPAQ), está a postos para fazer uma investigação e um relatório sobre o suposto uso de armas químicas pela Síria, mas os Estados Unidos atacou o país antes da conclusão deste estudo.
Como signatária original e Estado membro da Convenção sobre Armas Químicas, Cuba “rechaça firmemente o emprego destas e outras armas de extermínio em massa, por qualquer ator ou circunstância”.
“O governo revolucionário de Cuba expressa sua solidariedade ao povo e ao governo sírio pelas perdas de vidas e danos materiais, como consequência deste ataque atroz”, encerra o documento.
O pretexto usado pelos Estados Unidos desta vez foi o mesmo que já serviu para destruir outros países, entre eles, o Iraque. Washington acusa a Síria de ter e manipular armas químicas contra os civis. Porém, não tem como provar tal informação, ainda assim, coordenou este grave ataque com mísseis contra a nação síria.
“Esta ação unilateral, à margem do Conselho de Segurança das Nações Unidas, constitui uma flagrante violação dos princípios do Direito Internacional e da Carta desta organização e constitui um atropelo contra um Estado soberano, que agudiza o conflito no país e na região”, denuncia o governo cubano.
Cuba ressalta que a Organização de Proibição de Armas Químicas (OPAQ), está a postos para fazer uma investigação e um relatório sobre o suposto uso de armas químicas pela Síria, mas os Estados Unidos atacou o país antes da conclusão deste estudo.
Como signatária original e Estado membro da Convenção sobre Armas Químicas, Cuba “rechaça firmemente o emprego destas e outras armas de extermínio em massa, por qualquer ator ou circunstância”.
“O governo revolucionário de Cuba expressa sua solidariedade ao povo e ao governo sírio pelas perdas de vidas e danos materiais, como consequência deste ataque atroz”, encerra o documento.