A responsabilidade inescapável de marchar por Cuba (+ fotos)

10/05/2019 23:16
Photo: José Manuel Correa

MUITOS são os baluartes que nos distinguem como nação mas, de certo modo, todos passam por um princípio inalienável, que aprendemos das lutas pela independência, que foi defendido a todo o custo por José Martí e legitimado de maneira definitiva por Fidel Castro e pela Geração do Centenário: a unidade.

Repousa naquela palavra que se transformou em tradição autêntica, na essência de nossa resistência, na força que nos manteve ilesos sempre que circunstâncias adversas ameaçam o destino da Pátria.

Não há dúvida nessa tese, porque a história tem sido encarregada de testá-la. Por mais fortes que sejam as vontades individuais, somente a coesão de todos eles torna possíveis os sonhos, aprofunda as raízes da liberdade e permite que o futuro não seja um destino utópico, mas o objetivo tangível de milhões de cubanos.

Para aqueles que não conhecem o futuro do nosso tempo de luta e batalha, não há melhor amostra dessas verdades do que o Dia Internacional dos Trabalhadores. Além do profundo significado daquela data para o movimento operário, de seu simbolismo para homenagear aqueles que pagaram com seu sangue o caminho rumo ao trabalho justo, é um dia que mostra ao mundo e a nós mesmos o valor de caminhar ombro a ombro, para enfrentar desafios com um senso de dever.

Desta vez, a data de 10 de Maio está se aproximando de nós em meio a um cenário internacional particularmente instável, no qual a voz do poder tenta ser ouvida mais do que as outras, nas quais os ataques à soberania atingem níveis inimagináveis ​​de baixeza e engano. Como tantas outras vezes, somos um alvo direto para aqueles que não perdoam nossa determinação de ferro em manter o caminho escolhido. É por isso que fizemos a esta página convulsa a melhor das leituras: este momento exige unidade.

Respondemos com a decisão esmagadora de avançar sem pressa, mas sem pausa, despedaçando os problemas com o esforço diário. Respondemos com o apego a uma Constituição que pertence a todos, porque foi feita pela maioria. Respondemos produzindo, trabalhando, criando os valores econômicos que sustentam a essência humanista de nossa sociedade e, como sempre, levantando nossa voz contra aqueles que privam as pessoas de seus direitos.

As que nos chamam a essa parada são razões fortes o suficiente para que cada coração revolucionário seja movido pela inescapável responsabilidade de marchar por Cuba.

HONRAR, HONRA

A tradicional cerimônia de entrega dos Títulos Honorários de Heróis e Heroínas da Obra da República de Cuba contou com a presença de José Ramón Machado Ventura, segundo secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba.

A cerimônia solene, realizada na segunda-feira, 29 de abril, no Salão do Protocolo El Laguito, em Havana, faz parte das atividades dissimilares que acontecem por ocasião do Dia do Trabalhador.

Uma mulher e sete homens foram condecorados por Machado Ventura, que em suas congratulações resumiu os sentimentos de colegas e parentes dos homenageados pelos méritos em sua vida profissional, condições destacadas por Milagro de la Caridad Pérez Caballero, membro da Secretaria Nacional da Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC), ao proferir as palavras centrais do ato.

«Suas vidas e obras são relevantes, porque eles cumpriram humildemente, com dedicação, integridade e altruísmo seus deveres», sublinhou ao se referir às várias profissões e cargos dos homenageados: Alberto Vázquez García, o vice-almirante Pedro Miguel Pérez Betancourt, Luís Camejo Mena, Pedro Antonio Brunet Pedroso, Bertha Luz Rodríguez López, Pablo Orlando Nodarse Pérez, Alberto Tomás Soler Omares e Emerio Travieso Alonso.

A cerimônia também estimulou 49 trabalhadores e sete coletivos de trabalho, com as ordens Lázaro Peña de primeiro, segundo e terceiro graus, e a Medalha Jesus Menéndez.

Eles receberam tais reconhecimentos dos membros do Bureau Político Ulises Guilarte de Nacimiento e Teresa Amarelle Boué, secretários-gerais da CTC e da Federação das Mulheres Cubanas, respectivamente, bem como de outros líderes de organizações e organizações políticas, sindicais e de massa que presidiram a cerimônia, que contou com a presença de Maikel Makuayiba, presidente da Federação Sindical Mundial.

Photo: José Manuel Correa
Photo: José Manuel Correa
Photo: José Manuel Correa
Photo: José Manuel Correa
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