SIP, CIA e Yoani Sánchez unidos contra Cuba

15/11/2012 20:48

A Sociedade Interamericana de Prensa (SIP) designou a blogueira Yoani Sánchez como sua representante em Cuba, como informa o jornal cubano Granma. De acordo com o periódico, isso “confirma sua relação com os planos mais sórdidos da inteligência estadunidense”. O texto se refere à SIP como “cartel da CIA da imprensa comercial com sede em Miami”.


Yaoni Sánchez

Yaoni tem vantagens que cubanos não têm

Sánchez foi designada, na quinta-feira (8) pela organização patronal de jornais com sede em Miami como vice-presidenta regional por Cuba, encarregada de supervisionar a liberdade de imprensa na ilha. A blogueira é conhecida pelas críticas que faz ao sistema cubano e à suposta falta de liberdade de expressão na ilha.

Mas, o domínio do blog “Generación Y” de Yaoni, é mantido pela “empresa Godaddy, uma das empresas contratadas pelo Pentágono na ciberguerra propagandista da atualidade. Dessa forma, a blogueira tem acesso preferencial às tecnologias norteamericanas que o bloqueio proíbe para Cuba”, como explica o pesquisador chileno Ernesto Carmona.

De acordo com o diário, Sánchez é “vendepatria patenteada” ou anti-patriota financiada por certas agências de imprensa internacionais — no Brasil, a cubana é colunista do Estadão — ficou rica com os prêmios internacionais gerados pelo Departamento de Estado, que totalizam centenas de milhares de euros.

Por disposição do Departamento de Estado norte-americano, Sánchez detém a única conta PayPal de Cuba. Além disso, pede “doações” supostamente destinadas à “dissidência”. Observadores avaliam sua fortuna pessoal, depositada no exterior, em meio milhão de euros.

“Autêntica negociante da desinformação pró-norteamericana, tal como pretende o Departamento de Estado, Sánchez se encarregará agora de representar a SIP — organização ultradireitista que se dedica permanentemente a atacar, caluniar e difamar seu país — e se atentará aos planos que elaboram, na Virgínia, os cabeças da guerra psicológica contra a América Latina livre e soberana”, conclui o texto do Granma assinado por Jean-Guy Allard.

Da Redação do Vermelho,
com informações do Granma