Mais de 140 países membros da ONU buscaram a sede diplomática de Cuba em Nova York, nos Estados Unidos, para render homenagem ao líder da revolução cubana Fidel Castro.
Ban Ki-moon faz reverência a Fidel Castro ao assinar o livro de condolênciasSegundo a representante permanente de Cuba na ONU, Ana Silvia Rodríguez, este fato ressalta a importância do líder cubano que em 1960 fez o discurso mais longo e um dos mais lembrados até hoje das Nações Unidas, o famosos “a história me absolverá”.
Ana Silvia destacou a prontidão do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e de seu substituto que assumirá o cargo em 1º de janeiro de 2017, António Guterres, além do presidente da Assembleia Geral, Peter Thomson e outros chefes da organização.
Segundo a diplomata cubana, um dos momentos de muito simbolismo foi a assinatura dos integrantes da missão cubana na ONU ao juramento de permanecerem fiéis aos princípios da revolução.
“Reafirmamos nosso compromisso com o conceito da revolução do comandante, mas também com seu legado e com levar adiante suas ideias, seu pensamento e sua obra de justiça social”, disse.
Neste domingo (4), quando as cinzas de Fidel foram enterradas no cemitério de Santa Ifigênia, em Santiago de Cuba, próximas às do libertador José Martí, milhares de norte-americanos se concentraram em frente à embaixada de Cuba com o lema “Todos somos Fidel”.
“Fidel é um herói e uma inspiração para todas as causas justas, um símbolo de resistência e guia”, afirmou o ativista Benjamim Ramos, que participou da manifestação em frente à embaixada.
Do Portal Vermelho, com Telesur