Fidel entra para o Guiness como maior alvo de atentados do mundo

25/12/2011 12:32

O líder da Revolução cubana, Fidel Castro, é a pessoa que mais vezes sofreu tentativas de assassinato, segundo registra o Livro Guinness de Recordes e conforme os arquivos da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), principal promotora destes homicídios frustrados durante diversas administrações republicanas e democratas.

Wenndys Olivo/ VENPRES
Fidel Castro

Fidel Castro na 6ª Conferência das Partes da Convenção de Luta contra a Desertificação e a Seca que ocorreu em Havana em 2003

De acordo com o portal CubaDebate, até 2006 o dirigente revolucionário foi alvo de 638 tentativas de assassinato, como dizem os informes emitidos pelo serviço de inteligência cubano.

Os métodos planejados para matá-lo foram múltiplos, apesar de todos terem fracassados: desde franco-atiradores, explosivos colocados em seus sapatos, veneno injetado num charuto, até uma carga explosiva dentro de uma bola de beisebol (esporte favorito de Castro), entre outras variantes.

O general cubano da reserva, Fabián Escalante, escreveu vários livros sobre as intenções de assassinar o líder cubano, que indicou o momento em que a vida do dirigente correu mais perigo foi em 1963.

Até a amante

Desde o momento em que liderou a triunfante Revolução cubana em 1959 seus inimigos começaram a planejar sua desaparição física. Entre os mais interessados em matar o então primeiro-ministro cubano estavam os ianques, que viram truncado seu domínio político e econômico sobre a Ilha após o triunfo da Revolução.

Uma das pessoas que tentou assassiná-lo foi uma antiga amante: a alemã residente nos EUA, Marita Lorenz, que se arrependeu no último instante de completar a missão que a CIA havia lhe encomendado, de por pílulas envenenadas na comida de Castro.

Quando Marita se encontrou com o líder cubano, este lhe perguntou sobre suas intenções de assassiná-lo e ela confirmou. Depois, Castro lhe deu sua pistola, convidando-a a fazer aquilo que havia lhe conduzido até ali, mas ela respondeu que não podia.

Em 2000, o ex-agente da CIA Luis Posada Carriles, procurado atualmente por terrorismo em Cuba e na Venezuela, colocou 200 quilogramas de explosivos sob o pódio do paraninfo dos universitários de onde Fidel deveria falar em sua visita ao Panamá, mas novamente foi interceptado e abortado o complô pela intervenção de Fabián Escalante, o homem que durante 40 anos converteu-se na sombra do presidente cubano e cujas aventuras chegaram às telas cubanas.

Com informações do Solidários.com e da AVN