Cariocas manifestam solidariedade a Cuba em Convenção

11/06/2009 17:50

HAVANA, Cuba, 09 jun (ACN) - Nesta terça-feira foi encerrada no Rio de Janeiro a IV Convenção carioca de Solidariedade a Cuba, cujos temas principais foram o bloqueio norte-americano contra a ilha, a prisão injusta nos EUA dos cinco antiterroristas cubanos e a difusão de uma imagem verdadeira de Cuba na mídia brasileira.

 

Raymundo de Oliveira, catedrático brasileiro, destacou durante a abertura do evento o exemplo solidário de Cuba na saúde e a educação em muitas partes do mundo. Ao mesmo tempo exaltou outros sucessos da Revolução cubana em seus 50 anos.

 

Recordou como dezenas de milhares de profissionais cubanos da saúde prestam serviço, totalmente grátis, em quase 70 nações do mundo e assegurou que essa lição de solidariedade é uma conquista da Revolução cubana que soube formar “o homem novo no espírito de colaboração com os mais necessitados”.

 

Ainda o professor mencionou o internacionalismo cubano para com Angola, que pôde resistir assim à invasão de mercenários apoiadas pelo regime sul-africano do apartheid.

 

Por sua vez, Aldo Fidel, cônsul cubano em São Paulo, assegurou que a Revolução começou há mais de cem anos, quando figuras como José Martí buscaram a independência da ilha, naqueles momentos em mãos da Espanha, e alertaram sobre a ameaça que já representavam os Estados Unidos para os povos latino-americanos.

 

Anos depois, assegurou o diplomata, o líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, fez do ideário martiano sua doutrina, levando-o à prática, tornando realidade o sonho de milhões de cubanos, concluiu. 

 

Os participantes da Convenção aprovaram as propostas que levarão à XVII Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba, que acontecerá a partir desta quarta-feira até o próximo sábado em Florianópolis, capital de Santa Catarina.

 

Na sessão de encerramento foram instaladas duas mesas para debater os temas “O exemplo da solidariedade de Cuba com os povos do Terceiro Mundo” e “Aprofundar nossa solidariedade a Cuba socialista”.

 

A segunda mesa discutiu a contraposição à grande mídia que tergiversa a imagem da Ilha como símbolo do Poder Popular e da justiça, com a intenção de alienar as grandes massas.

 

Alguns dos presentes manifestaram sua admiração por programas realizados pelos cubanos em outros países como a Operação Milagre, que devolveu a visão a milhares de pessoas com doenças curáveis, ou o método “Sim, eu posso”, que já alfabetizou milhões de latino-americanos e que será aplicado no estado da Bahia, com ajuda de assessores venezuelanos.

 

Agência Cubana de Notícias