África do Sul: Fidel está ligado a nossa liberdade, diz ativista

18/02/2017 00:56
Cuba Debate
  


Sexwale enfatizou sua admiração pelo líder da Revolução cubana, falecido no dia 25 de novembro em Havana.

"Comemoramos na África do Sul sua vida (de Fidel)", afirmou pouco depois da apresentação desta terça-feira (14) na área urbana de Soweto, Johannesburgo, da programação de atividades pelo centenário de nascimento de Nelson Mandela, que será comemorado em 2018.

Com felicidade - e no meio do assédio de outros jornalistas - Sexwale se lembrou de suas visitas a Cuba e do apoio dos combatentes internacionalistas da ilha na conquista da independência dos países no cone sul da África.

Membro da junta da Fundação Nelson Mandela (NMF, por suas siglas em inglês), organizadora do programa centenário, o lutador veterano explicou durante o ato que não se pode esquecer o passado porque é a chave do futuro.

Por isso, destacou, Nelson 'Tata' Mandela continua sendo um ícone não do passado, para nós, mas do futuro.

Fez referência à necessidade de não permitir que seu rico legado morra, bem como converter suas ideias em ação.

Sexwale também enfatizou que Mandela nunca teria existido sem Oliver Tambo, também ícone da luta contra o sistema de segregação racial e líder histórico do Congresso Nacional Africano (CNA).

Ambos foram "irmãos, amigos desde muito jovens...irmãos na luta contra o apartheid", acrescentou ao explicar que em 2017 os sul-africanos comemoraram o centenário do nascimento de Tambo.

Tambo (27 de outubro de 1917 - 24 de abril de 1993) e Mandela (18 de julho de 1918 - 5 de dezembro de 2013) têm um ano de diferença, um bom motivo para comemorar um século de vida de ambos líderes, dimensionou.

Por suas atividades, Tokyo Sexwale sofreu prisão por 13 anos em Robben Island, onde Madiba também esteve 18 dos mais de 27 anos de reclusão durante o regime do apartheid.

Saiu em liberdade em 1990, ao mesmo tempo que Mandela, e depois das primeiras eleições multirraciais na África do Sul (abril de 1994), ocupou diferentes cargos, entre eles primeiro-ministro da província de Gauteng e ministro de Assentamentos Humanos.

Além disso, foi candidato para presidir a Federação Internacional de Futebol (FIFA).
 
 

Fonte: Prensa Latina